quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Pio XII era mesmo culpado?
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
A Conversão Da Princesa
sábado, 23 de outubro de 2010
Vocação, Medos e Armas
Não muito cedo, em minha experiência vocacional com Deus, tive a plena certeza de que era necessário perder o medo para deixar as armas para traz e isso me deu condições de visibilidade no horizonte da vida, que nem sempre é límpido e retilíneo. Creio que, para o jovem de hoje, é necessário também deixar os medos e as armas para traz de modo a assumir maduramente a vocação.
Pareceu unânime: os jovens tinham medos de ordem pessoal! Coisas como não ser bem sucedido, não saber o que fazer, não conseguir seguir uma carreira ou profissão. Tudo isso revelava um medo de ver seus projetos e planos frustrados por um mundo competitivo e desigual na área pessoal.
O resultado me fez refletir o porquê de um jovem daquela faixa etária estar tão amedrontado com as perspectivas de futuro se, teoricamente, tem todas as expectativas à sua frente, com todas as oportunidades e o vigor da própria juventude.
Mas o resultado abriu em mim outra reflexão que me fez entrar nos meus próprios medos! Por aquela época eu estava no terceiro ano de teologia e também tinha dois medos: o medo de ser padre e o medo de não ser padre. Muitas vezes os medos são tão grandes em nós que simplesmente não temos palavras para formulá-los e nem sempre conseguimos pensá-los.
O medo das responsabilidades do sacerdócio, a preocupação em ser fiel àquilo que queria assumir e de dar conta de todas as coisas relativas à vida do sacerdote já no seminário e o peso de ter que ser bom para ser sacerdote causava imenso medo. Mas essa moeda tem dois lados e o outro lado era exatamente o oposto, o medo de não ser padre, afinal eu já tinha dedicado muitos esforços, muito tempo e vários investimentos de muitas ordens. Tudo isso eram medos.
Vi que esses medos eram combatidos com armas que nem sempre eram corretas e até muitas vezes agressivas: vaidade para tentar parecer o melhor, atitudes irresponsáveis para fugir aos estereótipos, questionamentos extremamente críticos que geravam exigências exageradas comigo mesmo e com os outros. Paralisava-me pensar em ser ou não ser padre e passei umas semanas nesse beco sem saída tentando achar armas humanas para superá-lo. Cada vez que buscava armas, os medos aumentavam.
Então, diante de Jesus sacramentado encontrei uma resposta (não por mim, eu mesmo não seria capaz dela, mas uma inspiração): era necessário deixar os medos e as armas! No beco sem saída, a saída era o alto! A lógica era simples: Deus é onisciente, sabe todas as possibilidades: as de eu ser padre, as de eu não ser padre e de ser qualquer outra coisa na vida. Mas esse Deus que é conhecedor de todas as possibilidades é também o Deus que me ama, isto é, não quer meu mal, não quer minha morte. Sendo assim a saída para esse medo era não lutar mais com minhas armas, mas deixar que Deus decidisse por que o que ele fizesse seria bom para mim.
Aqui o abandono em Deus foi a atitude de segurança, porque Ele me chamou, Ele me acompanha e Ele me espera. Foi quando consegui sair do beco do medo e ver a minha história de vida e vi que minha vocação já tinha sido gravada nela e que cada etapa, cada momento costurava com muita delicadeza uma proposta de amor. Neste momento senti-me pisando num chão, seguro e forte, senti-me no chão de minha própria vida e então o meu sim era mais meu que das circunstâncias, mas meu que dos outros, mais meu que dos medos.
Só abandonando os medos e as armas pode-se olhar para o alto e descobrir Deus que sempre fez história na história particular de cada um. Com base nessas experiências pessoais com Deus é possível olhar a vida como o “lugar” onde Deus fala e, pisando com segurança e carinho nesta história de vida por Deus construída, pode-se dizer um sim de amor sincero e seguro, por que é Ele mesmo quem garante, no amor, nossas escolhas. Então a resposta à vocação é acertada e a possibilidade de felicidade é concretizada.
Pe. Fabiano de Carvalho
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Missão
Com estas palavras o Documento de Aparecida abre uma visão esclarecedora sobre a idéia de missão na Igreja de modo atualizado, sem perder, contudo, a centralidade do mandato missionário: “Ide pelo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mc 16,15).
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Com Maria no Cenáculo Manifestar a Glória de Deus no mundo
domingo, 21 de março de 2010
São José
sexta-feira, 5 de março de 2010
O amor é forte como a morte.
sábado, 27 de fevereiro de 2010
O TRABALHO HUMANO
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
POR QUE NOS PREOCUPAMOS COM A ECONOMIA
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Um Olhar para Jó
sábado, 20 de fevereiro de 2010
“Cristo para vós esperança de glória”
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Confissão
Pecado venial não é o pecadinho comum de todos os dias, afinal, alguém pode pecar mortalmente todos os dias e se acostumar com isso;
Pecado mortal é o pecado que tem matéria
grave: que viola os mandamentos; pleno conhecimento: saber que aquele determinado ato opõe-se aos mandamentos e plena liberdade, isto é, consentir no ato por vontade própria, como escolha pessoal e livre de coação;
No pecado venial houve a ausência de um ou mais dos elementos do item "b";
NOTE BEM: A ninguém é permitido agir contra a própria consciência, isto significa dizer que, se você achou sinceramente que um ato era pecaminoso, mesmo que ele não o seja, esse ato deve ser confessado. Contudo, deve-se ter cuidado com os escrúpulos (achar que tudo é pecado) e formar bem a consciência por meio do estudo e da oração.
Os pecados mortais só são perdoados pela absolvição sacramental enquanto os pecados veniais o são por um ato sincero de arrependimento como o ato penitencial da missa, por exemplo. NÃO ESQUEÇA: a Igreja recomenda vivamente que sejam confessados os pecados veniais, por que o acumulo deles debilita a vontade e conduz ao pecado mortal.
Para uma boa confissão é necessário um bom exame de consciência. Frases como "eu não tenho pecado!" ou "Padre eu só não matei e nem roubei o resto eu fiz tudo!" indicam a ausência de um bom exame de consciência. Diante dessas frases não há como celebrar o sacramento, por que ele requer exatamente a acusação dos próprios pecados segundo a matéria (como dissemos acima no item 1 letra b).
As circunstancias que o rodeiam: que são os diversos fatores ou modificações que afetam o ato.
Quem pratica a ação. Por exemplo, os atos praticados por uma criança são menos graves que os praticados por um adulto;
Que coisa (a qualidade do objeto). Roubar uma bala é menos grave que roubar um banco;
Onde (o lugar em que a ação se realiza). Xingar na Igreja é mais grave que na rua;
Com que meios se realizou a ação. Num assalto é mais grave uma arma de fogo que uma arma branca;
O modo como se realizou o ato. Um ato público é sempre mais grave que um ato privado;
Quando se praticou o ato: Roubar no domingo é mais grave que em outros dias da semana
Os efeitos do Sacramento da Penitência
A brasa ardente que move um coração vocacionado ao sacerdócio é a oração!
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
“Ascendat ad Te...”
"Ascendat ad Te..."
A expressão que dá nome a nosso blog vem da Forma Extraordinária do Rito Latino. A oração se refere ao momento quando o sacerdote incensa as oblatas e literalmente diz: "Incensum istud, a te benedictum, ascendat ad te, Domine: et descendat super nos misericordia tua." (Que este incenso, por Vós abençoado, se eleve até Vós, Senhor, e sobre nós desça a vossa misericórdia).
O incenso é a oferta mais pura do Antigo Testamento. No rito Católico significa as preces que sobem a Deus por meio do sacerdote. Um culto perfeito, um culto de louvor, um culto prestado nas ações cotidianas que se completam na pureza da intenção e na misericórdia de Deus que acolhe o homem.
Atendendo ao pedido do Papa Bento XVI na MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA O 44º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS, iniciamos este blog no escopo de fazer subir ao céu as atividades virtuais para que seja também a internet um "ambiente" de louvor perfeito a Deus.
Diác. Fabiano de Carvalho Silva